James Bond - 007
A Era Brosnan foi um período mais tranquilo para James Bond e isso é refletido nos filmes. Com a volta dos filmes perguntou-se: O que o público atual quer ver nos filmes? Resposta: James Bond. Os filmes mostraram justamente o agente machista, violento, mas com ar nobre, uma mistura de Connery com Moore.
Alec (Sean Bean) e James Bond (Pierce Brosnan)
As tramas giram em torno de ex-espiões, mercenários, terroristas e generais corruptos. Com cenas de ação espetaculares, produções bem cuidadas, locações deslumbrantes e elenco competente. Os filmes apresentaram James Bond para uma geração que não o conhecia ou o conhecia apenas da TV.
Derek Mendings
Albert R. Broccoli
Dois fatos tristes marcaram este período: os falecimentos do técnico em efeitos especiais Derek Mendings (1995) após concluir seu trabalho no filme 007 contra Goldeneye e de Albert Broccoli (1996). Com isso a produção passou para a dupla Barbara Broccoli e Michael G. Wilson que produzem a série até hoje.
Barbara Broccoli e Michael G. Wilson
007 contra Goldeneye
Pierce Brosnan conseguiu tornar-se uma mistura de Connery (força e periculosidade) e Moore (ar nobre), além de ter uma grande simpatia pessoal. Recolocando, novamente, James Bond no cenário cinematográfico mundial. Brosnan durante os filmes nas varias entrevistas que concedeu era só elogios aos produtores e a equipe, agradecendo a oportunidade que lhe foi dada.
Natalya (Izabella Scorupco) e Bond
007 fugindo num tanque
Uma das curiosidades da Era Brosnan foi o lançamento do filme Titanic (1997). Sua estreia aconteceu antes do filme 007 – O Amanhã Nunca Morre, o segundo estrelado por Brosnan. As extensas e complexas filmagens, a estreia e sucesso de Titanic deixaram os produtores preocupados, mas o filme fez uma ótima bilheteria, independente do sucesso do filme de James Cameron.
007 - O Amanhã Nunca Morre
Bond e Wai Lin (Michelle Yeoh)
O grande destaque deste período foi o ótimo 007 – Um Novo Dia para Morrer (2002), marcando o aniversário de 40 anos da cine-serie. A película é repleta de citações aos filmes de Bond, fatos da vida de Ian Fleming e situações apresentadas em livros. No filme, também, temos a mais longa sequencia de ação dos filmes, com uma perseguição de hovercrafts.
007 - O Mundo Não é o Bastante
Bond, M (Judi Dench) e Christmas (Denise Richards)
Neste filme que foi o ultimo estrelado por Brosnan, temos a cantora Madonna interpretando a musica tema e fazendo uma participação no filme como a personagem Verity.
007 - Um Novo Dia para Morrer
Gustav (Toby Stephens), Miranda (Rosamund Pike), Verity (Madonna) e Bond
Após o lançamento do filme e com o fim do contrato de Pierce Brosnan, os produtores decidiram não renovar seu contrato e oficialmente ele foi dispensado.
Q (Desmond Llewelyn) e Bond
Bond capturado
Com a decisão de não renovar o contrato de Pierce Brosnan os produtores decidiram que já era hora de um novo James Bond e decidiram que estava na hora, também, de mudanças.
007 - Cassino Royale
A proposta do filme era reiniciar tudo do zero. Não partir de nenhuma referência já existente e apresentar ao mundo um James Bond novo e diferente. Bond seria mostrado com inexperiente, vulnerável e sujeito a escolhas erradas. Bond no inicio do filme é praticamente um capanga que no decorrer da trama vai mudando e mostrando a personalidade que conhecemos.
James Bond (Daniel Craig)
A escolha de Daniel Craig para o papel foi cercada de polemicas. Os criticaram o fato de ele ser o inverso do Bond que é alto, moreno e bonito em quanto que Craig é relativamente baixo (1m85), loiro e carrancudo. Sitios de dados de fãs chegaram a preparar campanhas contra o ator e pediram aos fãs que boicotassem o filme com o titulo de craignotisbond.
Bond e M (Judi Dench)
Felizmente, Craig mostrou que eles estavam errados, brindou o público com um dos melhores Bonds de todos, bem próximo do agente mostrado nos livros e uma historia repleta da revira-voltas e mistérios.
Vesper (Eva Green) e Bond
007 - Cassino Royale (2006) é um dos melhores filmes do agente secreto em vários sentidos, com elenco de primeira, grandes locações, criação de bases para dar sequencia a novos filmes e atualização com os tempos atuais. Os vilões são terroristas e agentes duplos que se colocam no caminho de um agente recém-promovido e de “pavio curto” que tem que cumprir sua missão. Duas são as sequencias de ação memoráveis: a sequencia espetacular de perseguição ao terrorista sul-africano e seu uso de free running pelas ruas e construções; a sequencia final em Veneza onde Bond enfrenta vários assassinos. O filme foi um sucesso de critica e de público, sendo a melhor arrecadação dos todos os filmes da franquia.
007 - Quantum of Solace
Graças ao sucesso do filme anterior os produtores decidiram que a nova produção seria uma sequencia direta, fechando algumas portas abertas e explicando tudo que estava acontecendo com o novato James Bond.
Bond e Camille (Olga Kurylenko)
007 – Quantum of Solace mostra Bond enfrentando uma organização terrorista super-secreta que estava por trás dos fatos do filme anterior e sua busca por vingança. A organização esta infiltrada em todos os níveis tanto do governo britânico quanto no mundo. Bond continua violento, passional, com mais experiência e tendo uma ideia sobre como funciona o intrincado mundo da espionagem.
Bond em ação
O filme rachou a critica. Uma parte da critica afirmou que a película era inferior ao anterior, sendo na verdade uma colagem de cenas de ação sem uma historia interligando-as. Outra parte elogiou o filme por seu roteiro cheio de situações empolgantes, Craig mais a vontade como Bond e uma historia mais próxima da realidade. Eu me encontro entre esta outra parte. 007 – Quantum of Solace superou o valor de 500 milhões de dólares de bilheteria, sendo o filme de Bond que mais faturou nos Estados Unidos.
Marc Foster (Diretor do filme), Mathieu Almaric (Dominic), Olga (Camille) e Bond (Craig)
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