terça-feira, 8 de junho de 2010

CRITICA: SEX AND THE CITY 2


Carrie, Miranda e Charlotte

Mr. Big e Carrie

Charlotte, Samantha e Miranda

Tenho a felicidade de anunciar mais um colaborador que se junta ao Portal do Cinetvnews: Thiago Allan.
Thiago é cinefilo de carteirinha e a partir deste momento, fará uma serie de criticas sobre varios filmes que tem assistido.
Se voce concorda participe...Se discordar participe, também...
Vamos lá...
Valeu Thiago...

Olá pessoal, me chamo Thiago Souza e fui convidado pelo Carlos Amorim para comentar sobre alguns filmes que estão estreando nos cinemas por aqui. Tenho 20 anos, uma namorada linda, onde nosso principal hobby é ir ao cinema.
Assisto a todos os filmes que estréiam e nesse momento vou fazer minha primeira crítica a um bastante comentado entre as mulheres, e entre os homens também, porque não?
“Sex And The City 2”.....só lembrando que a minha crítica é numa linguagem leiga.........sem muita técnica, ok?!............
Roupas de grifes, brilhos e saltos altos, desejos sexuais femininos explicitamente assumidos e desavergonhadamente concretizados, luxos das arábias associados ao sempre presente sonho americano e a uma maneira muito própria que Hollywood tem de contar histórias são os ingredientes. Qualquer um que leia isso acharia que se trata de um filme para o público feminino. Puro engano!!! Esse é um filme, para homens, casais, pessoas que estão em uma eterna busca pela felicidade, esteja ela presente no drama, na comédia ou no romance.
Sem pretender ser um filme de arte, mas já sendo, “Sex And The City 2” sai das telinhas novamente e faz sonhar nas telonas, pois o cinema também serve para isso.
As quatro famosas amigas estão de volta ainda mais lindas após dois anos do último filme e, conseguem através do trabalho de Samantha (Kim Cattrall) como relações públicas, uma viagem ao inacreditavelmente rico estado de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Para quem julgava que o estilo de vida das quatro amigas só era possível em Nova York se enganou de novo, nas arábias o luxo toma proporções gigantescas bem como diminuem os problemas que deixaram lá.
Casada há dois anos com o homem que sempre desejou (Mr. Big), Carrie (Sarah Jessica Parker) sente-se angustiada com a perspectiva de ver o seu casamento transformado por um dia a dia rotineiro e desinteressante; Miranda (Cyntia Nixon) recuperou o seu casamento, mas se desespera com o ambiente de trabalho que vive na sociedade de advogados a qual pertence; Charlotte (Kristin Davis) sente-se enlouquecer com a dedicação e exigência emocional que ser mãe de dois bebês implica e torna-se insegura com o fato de sua maior ajuda, a siliconada babá, ser uma jovem sensual que anda sem sutiã; por fim a louca, mas muito mais engraçada do que nunca: Samantha que luta com todas as forças contra a chegada da menopausa e a assustadora iminência de ver o seu famoso desejo sexual diminuído.
Absolutamente imersas no mais sensacional e inacreditável luxo, cada uma tem, por exemplo: um carro e um mordomo particular à disposição, ficam hospedadas no melhor hotel de lá e tentam aproveitar a viagem o melhor que podem para poderem tirar de dentro de si mesmas estes dramas até que Samantha quase põe tudo a perder.
Ao analisar as quatro protagonistas, pode-se imaginar que Sex and the City 2 seja um filme sobre crises. Errado novamente! Trata-se de um relato sobre a vida, as conseqüências trazidas pelas decisões tomadas e a verdade inevitável de que o tempo passa e as pessoas mudam. Para melhor ou para pior, não importa.
Em relação aos modelitos exibidos, muitas brasileiras vão se deslumbrar (mas não sei se usariam por aqui), o que se vê é aquele festival de roupas e acessórios inflando as telas de brilho, com maestria.
O merchandising é tanto que chega a ser ofensivo, sobrando nomes como Dior, Valentino, Louis Vitton, Bulgari, Rolex, os carros Mercedes e Maybach, IPhone, etc.
O filme conta com a participação especial de Liza Minelli, totalmente plastificada, cantando e dançando Single Ladies num casamento gay. É de morrer de rir na cadeira!!!
Os takes aéreos nos desertos e nos palácios, evidenciam imagens exuberantes de um Oriente Médio esquecido e escondido por prédios e torres americanas. Tem ainda Penélope Cruz e Miley Cirus ambas fazendo uma ponta, mas quem rouba a cena mesmo e protagoniza os momentos mais engraçados e exóticos do filme é Samantha Jones e o tradicional mundo das burcas do Oriente Médio. Cenas picantes de um humor escachado, assim como os diálogos cheios de duplos e triplos sentidos, fazem valer os reais gastos com o ingresso do cinema.
Enfim, Sex and the City 2 é um filme sobre relacionamentos. Esses relacionamentos apresentados sob a ótica feminina é claro, o que não o torna um filme exclusivamente para mulheres, como já falei. É um filme, acima de tudo, sobre crescer. Crescer lidando com o passado, crescer ao confrontar as tentações do cotidiano, crescer ao enfrentar o medo. Crescer aprendendo que cada momento da vida é único e que reclamar do que se teve ou pode ter é apenas o melhor meio de não aproveitar o que tem. Como o próprio filme diz, "há uma vastidão de cores e opções a serem exploradas no relacionamento". Apenas é necessário saber encontrar aquela que melhor agrada a cada um de nós.
DICA: Reparem numa bandeira do Brasil fazendo ponta com a inscrição "I Love São Paulo" (perto do final quando Charlotte compra camisetas). Abraços.

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