quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EDITORIAL- MIGUEL LALLOR NO CINETVNEWS

Miguel Lallor

Durante estes mais de dois anos de Programa CineTvNews temos procurado entrevistar pessoas das mais diferentes areas.
Estas pessoas podem ser colecionadores, jornalistas, fãs, atores, cantores desenhistas, escritores.
Os artistas podem ser nomes nacionais e internacionais.
O programa já entrevistou desenhistas paraenses que trabalham para o mercado internacional.
Carlos Paul, Joe Bennett, Fabio Jansen, Jack Jadson e muitos outros.
Todos são artistas radicados no Pará, mas que trabalham para o mercado norte-americano.
Hoje o Programa CineTvNews tem a honra de apresentar uma entrevista com o desenhista paraense Miguel Lallor.
Miguel que é paraense, contou de suas influencias, seus primeiros trabalhos e de sua parceiria com o grupo de desenhistas e argumentistas do grupo Ponto de Fuga.

Carlos Amorim e Lallor

O grupo pioneiro formado aqui em Belém por varios desenhistas e argumentistas que tencionavam desenvolver uma produção local e regular de historias em quadrinhos.
Miguel é uma figura bastante simpatica que tem anos de esperiencia no mercado de quadrinhos e que conquistou seu espaço no concorrido mercado franco-belga.
Curiosamente, quando foi realizada a gravação foi numa noite em que choveu torrencialmente em Belém com direito a raios e trovões.
Graças a magia da edição, a maioria destes sons foi eliminada, mas você ainda conseguira ouvir alguns.
O artista por estar radicado há muitos anos na Europa, conhece como ninguém os dificeis caminhos do artista europeu.


A entrevista que durou por cerca de 40 minutos, serve para mostrar ao grande público, principalmente para os artistas que tencionam trabalhar no mercado as dificuldades que os artistas enfrentam no “Velho Mundo”.
Durante a entrevista, Miguel nos falou das imensas diferenças entre o desenhista europeu e o desenhista que trabalha para o mercado norte-americano.
Uma das curiosidades é que inexiste na Europa a figura do agente, ou seja, a pessoa que vai as editoras em busca de trabalho para os artistas e consegue o trabalho, recebendo uma comissão por cada trabalho conseguido.

Paginas de O Ultimo Templário

Outra diferença é a estrutura de trabalho que o artista europeu possui: o artista desenha um album no estilo estilo graphic novel (historia isolada) com mais paginas e com muito mais detalhes, geralmente com um lançamento por ano, em quanto que o artista americano desenha, também geralmente, doze edições com vinte e duas paginas cada, por ano.
Miguel contou na entrevista acerca do atual mercado de quadrinhos na Europa, quais são os mercados mais fortes e desenvolvidos, o relacionamento das editoras com os artistas e muitos outos assuntos.

Capas das edições de O Ultimo Templário

Lallor quando esteve por Belem, havia lançado no mercado europeu a quadrinização do livro O Ultimo Templário e trouxe exemplares para que pudessemos observar sua arte.
Aproveitando sua estadia na cidade Miguel ministrou um curso sobre desenho de modelos vivos, para transmitir a jovens desenhistas seu aprendizado em quase vinte anos de profissão.
Voce hoje vai ouvir esta entrevista bem interessante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário